Um activador da telomerase
¤ Tudo se joga ao nível do núcleo das células, nos dois filamentos de ADN. Nas extremidades destes filamentos de ADN encontram-se os telómeros. A sua missão consiste em proteger o genoma das perdas de informação que a divisão celular acarreta ao encurtar os cromossomas. Infelizmente, os telómeros acabam inevitavelmente por encurtar dado que, a cada divisão, a sua replicação é sempre incompleta. E quanto mais as sequências de divisões celulares se multiplicam ou quanto maior é o stress oxidativo, mais os telómeros encurtam. Ora, a partir de um determinado tamanho crítico do telómero, a célula torna-se senescente. Segundo inúmeras investigações, o encurtamento progressivo dos telómeros estaria intimamente ligado a inúmeras patologias associadas ao envelhecimento (doenças cardiovasculares, doenças infecciosas, etc.) e seria igualmente indicativo de uma mortalidade precoce nos idosos.
¤ Os telómeros podem, assim, ser considerados como verdadeiros relógios biológicos, anunciando a hora do envelhecimento orgânico e da morte. Contudo, existe uma enzima – a telomerase – que inverte o processo de degradação dos telómeros. A telomerase permite a síntese e o crescimento dos telómeros, bem como a reparação do ADN. Mas, com o tempo, a sua produção diminui.
¤ Com uma substância capaz de activar a telomerase, poderíamos esperar que as células ultrapassem o limite crítico e continuem a replicar-se. Escaparíamos assim a um dos mecanismos mais inevitáveis do envelhecimento…
¤ Investigadores russos descobriram um tetrapéptido capaz de reactivar a produção de telomerase nas células, reparando os telómeros e permitindo assim o rejuvenescimento de todo o organismo, atacando directamente na fonte.
¤ Esta descoberta essencial fica a dever-se a dois investigadores. O Prof. Vladimir Dilman afirmava já numa obra escrita em parceria com o Dr. Ward Dean, em 1992 – “The neuroendocrine theory of aging and degenerative disease” – que o biopéptido epitalamina podia aumentar o tempo de vida dos ratos em 25%. O professor Vladimir Khavinson, gerontólogo e presidente da associação de gerontologia da Academia das Ciências de Moscovo e do Instituto de Bio-regulação de São Petersburgo, reforçou estes primeiros resultados com múltiplos estudos que realizou posteriormente.
¤ Para estes investigadores, o alongamento do tempo de vida poderia ser o resultado da acção de biopéptidos constituídos pela associação de vários aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas.
¤ Estes péptidos são bioreguladores naturais que actuam não só como agentes potencializadores da divisão celular, mas também como estimulantes da actividade cerebral, e chegam mesmo a participar nos mecanismos da redução tumoral.
¤ Após quinze anos de observações clínicas, os trabalhos do Prof. Khavinson em indivíduos idosos ou senis provaram que os biopéptidos melhoram todas as funções fisiológicas reduzindo a mortalidade em perto de 50%.
¤ Com efeito, o Prof. Khavinson mostrou que as interacções entre biopéptidos e ADN controlam epigeneticamente todas as funções celulares genéticas responsáveis pelo desequilíbrio da homeostasia e que, ao recuperar esta última, consegue-se prolongar a esperança de vida actuando no que está na origem das etapas da vida e da sua evolução.
¤ O biopéptido mais estudado é uma substância segregada pela epífise cerebral, que produz igualmente a melatonina, e conhecida como epitalamina.
¤ O epitalon é este mesmo biopéptido, sintetizado a partir de quatro aminoácidos (tetrapéptido: L-alanil-L-glutamil-L-asparagil-glicina) com efeitos geronto-protectores e que pode ser administrado por via oral, parentérica, sublingual, intra-nasal e tópica.
Actua no relógio genético.
Segundo os vários estudos e ensaios clínicos sobre o epitalon, realizados com animais e no homem, desde há mais de trinta e cinco anos, os resultados provam que com esta substância bio-idêntica à que o organismo sintetiza, todo o relógio biológico das células é “reposto a zero” dado que elas recuperam a sua integridade e a capacidade de se voltar a multiplicar, permitindo ao organismo reparar os seus tecidos, o seu sistema imunitário e manter o funcionamento dos órgãos no nível ideal.
Uma acção sobre os biomarcadores do envelhecimento, a longevidade e a incidência dos tumores espontâneos nos ratinhos
¤ Desde a idade de três meses e até à sua morte natural, ratinhos foram tratados durante cinco dias consecutivos por mês com o tetrapéptido epitalon (Ala-Glu-Asp-Gly).
¤ Dividiram-se 108 ratinhos em dois grupos, tendo a um sido administrado epitalon e o outro um placebo. Os resultados deste estudo mostram que o tratamento com Epitalon reduziu a frequência das aberrações cromossomáticas nas células da medula óssea e, sobretudo, aumentou em 13,3% o tempo de vida dos últimos sobreviventes e em 12,3% o tempo de vida máximo. Comparativamente ao grupo de controlo, o tratamento com epitalon impediu o desenvolvimento da leucemia. Os dados obtidos neste estudo sugerem uma actividade anti-envelhecimento do epitalon e também que este é seguro quando administrado a longo prazo.
¤ Por outras palavras, se, enquanto ser humano, estiver programado para viver oitenta anos, graças ao epitalon pode esperar chegar aos noventa anos, ou até mais, conservando-se em perfeita saúde.
¤ A experiência conduzida num grupo de teste constituído por indivíduos séniores, neste caso os membros idosos da eminente Academia das ciências russa, num período de sete anos, mostrou que uma injecção diária de epitalon durante dez dias todos os seis meses permitiu aumentar a longevidade de um bom número de entre eles. Relativamente à amostra-padrão à qual não foi administrado epitalon, a mortalidade diminuiu entre 30 a 50%.
Melhora a resposta imunitária durante o envelhecimento
A diminuição da expressão do interferão gama dos linfócitos durante o envelhecimento é um dos principais mecanismos que conduzem ao estado de imunodeficiência nos idosos. Segundo um estudo, o epitalon tem a capacidade de activar a proliferação dos linfócitos no timo durante o seu envelhecimento. Assim, a protecção imunitária deste péptido pode ser explicada pela activação da produção de interferão gama nas células T.
Inibe o desenvolvimento dos tumores mamários espontâneos
Em experiências realizadas com ratinhos, os dados demonstram claramente o efeito inibitório do epitalon no desenvolvimento dos tumores mamários espontâneos nos ratinhos, o que sugere que uma regulação negativa da expressão de determinados genes no adenocarcinoma mamário poderia ser responsável, pelo menos em parte, pelo efeito antitumoral do epitalon.
Segundo inúmeros estudos realizados em animais, com a toma de epitalon são tambem claramente visíveis outros efeitos no organismo:
• Possui um efeito regulador na produção de melatonina e do cortisol nos macacos que estão a envelhecer e permite assim normalizar o ritmo circadiano da secreção de cortisol.
• Preserva a estrutura morfológica da retina na retinose pigmentar, uma doença degenerativa congénita da retina.
• Inibe a actividade proliferadora dos tumores do cólon e aumenta a apoptose das células cancerosas do cólon, em ratos.
• Pode ser considerado um protector eficaz do sistema reprodutor feminino e uma substância capaz de corrigir a deterioração dos ciclos de reprodução nos ratos.
Praticamente ignorado pelo ocidente até à actualidade, o epitalon apenas estava disponível por meio dos centros médicos ou de investigação de ponta. Agora está acessível a todos, sob a forma de comprimidos sublinguais, particularmente estáveis, que garantem uma assimilação ideal e um modo de administração fácil.
-- A Agence Fédérale du Médicament et des Produits de Santé (AFMPS, Bélgica) considera que este produto é um medicamento e que a sua importação para a Bélgica deveria estar sujeita a uma autorização prévia. --